Feedback contínuo? Isso mesmo! E não estamos falando sobre gestão de pessoas!
Bora continuar a jornada para entender um pouco mais sobre o que é DevOps?
Quando dizemos que o profissional que atua na área de DevOps é responsável por implementar a automação de tarefas, como, por exemplo, a implementação de testes automatizados e deploy automático, muitos ainda não conseguem compreender os benefícios de tais tarefas. Então, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse assunto.
Em um fluxo de desenvolvimento no qual não há soluções de DevOps aplicadas, é muito comum observar o seguinte processo:
Desenvolvimento de parte do sistema > Publicação > Testes (quando há) > Criação de bugs encontrados
O principal problema nesse fluxo é o fato de favorecer sentimentos de impotência na equipe de desenvolvimento desse sistema, o que acaba gerando fatores negativos para as pessoas e, inevitavelmente, terá também efeitos prejudiciais nas entregas. Implementar um fluxo que minimize a sensação de impotência favorecerá toda a empresa.
Feedback contínuo!
A chave para criar um fluxo mais eficiente, que também apoie na diminuição do sentimento de falha nos times, é o feedback constante! Fluxos que permitem que as falhas sejam identificadas antes mesmo de chegar na etapa de testes manuais fazem toda a diferença! Vamos exemplificar um fluxo básico de DevOps:
Desenvolvimento de uma tarefa > Criação de Merge Request > Pipeline de validação de código > Deploy > Testes.
Nesse fluxo, adicionamos a etapa de validação automática de código com a finalidade de identificar erros de sintaxe e evitar que uma futura tarefa de retorno seja criada caso uma falha fosse identificada nos testes manuais ou, ainda pior, em ambiente de produção pelo cliente, o que geraria um desgaste muito maior com o time e com o cliente.
Podemos concluir, então, que as automatizações beneficiam os indivíduos que trabalham no projeto, o cliente, que terá um sistema mais produtivo e com poucas falhas, e a empresa como um todo, pelo fato de provavelmente ter um menor gasto com manutenção de código e conseguir focar mais em tarefas evolutivas!
Referência: Manual de DevOps (2018)